Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Informação e análise
(Atualização) TROVOADA ATIRA GRANADA CRIMINOSA
MAS LEVA FOGACHADA
“A
Associação de Jornalistas de São Tomé e Príncipe pediu ao Ministério Público um
esclarecimento sobre a denuncia feita pelo primeiro-ministro Patrice Trovoada,
afirmando que um jornalista recebeu uma arma de guerra na Presidência da
República. Liberdade de imprensa ameaçada em São
Tomé ? - São Tomé e Príncipe444 República Associação dos Jornalistas pede investigação às
declarações
"Como prometido esta tarde
a Associação dos Jornalistas de São Tomé e Príncipe entregou no Ministério
Público uma exposição endereçada ao Procurador da República a luz das
declarações proferidas pelo Primeiro Ministro Patrice Trovoada, segundo as
quais um jornalista recebeu uma arma de guerra na Presidência da República. Conteúdo da
exposição da AJS entregue esta tarde ao PGR | Téla Nón
LEVIANDADES E INCONSCIÊNCIAS DE UM PERIGOSO GOVERNANTE
O Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada,
substituindo-se às funções do gabinete do recém-eleito Presidente da
Republica, Evaristo Carvalho (sim, qualquer dia, por este andar,
sempre será mais prático juntar a Presidência e o Governo no mesmo
palácio), em entrevista aos jornalistas da Rádio Nacional e da TVS, escolhidos a dedo, faz uma gravíssima acusação, dado se tratar do nome de um agente da guarda do anterior Presidente da República, que é o mesmo de um jornalista - Em vez de se de certificar da coincidência, vai de fazer torpes acusações e disparar:
… para mim,
deixa muito a desejar, então, não vale a pela nós continuarmos nesse
caminho!..
.Nós estamos a fazer um trabalho de recolha de armas!.... Bom, como é que um jornalista recebe da Presidência da República, para seu uso pessoal, uma arma de guerra?!... É jornalista?!... É jornalista?... É independente?!... O que é que ele é?!... É mercenário?!... Jornalista?!... É o quê?!...
.Nós estamos a fazer um trabalho de recolha de armas!.... Bom, como é que um jornalista recebe da Presidência da República, para seu uso pessoal, uma arma de guerra?!... É jornalista?!... É jornalista?... É independente?!... O que é que ele é?!... É mercenário?!... Jornalista?!... É o quê?!...
- Mas o Sr,
disse que não vai citar nomes? - Pergunta um dos entrevistadores
- Não vou
citar nomes!
- E então por
que é que o Governo não cita o nome?
-Não vale a
pena! O que eu estou simplesmente a dizer é que são práticas, que, a mim
me deixam um bocadinho duvidoso sobre a independência de muitos jornalistas!...
Um
jornalista… é subjetivo, dizer que ele é independente e não é independente!...
Mas esse tipo de promiscuidade, de jornalista membro nacional de partido,
jornalistas que defendem armas da Presidência da República, etc


UM PRIMEIRO-MINISTRO IRRESPONSÁVEL E FOMENTADOR DO BOATO E DA CALÚNIA -
![]() |
Manuel Pinto da Costa, no 12 de Julho de 1975 |
Ora, como facilmente se compreenderá, tal
afirmação é gravíssima, sobretudo, porque, dada a forma despudorada, como
o fez, as suas palavras assumiram, através da rádio e TVS, não as declarações, minimamente sensatas
e credíveis, de um Chefe de Estado para com a Nação Santonmense, o devido e
elementar respeito para com a sua população e instituições - mas o condenável
e arbitrário carácter de intolerável boateiro, de manifesta
suspeição, lançada à opinião pública, tal como se partisse de um qualquer
cidadão anónimo ou politiqueiro de baixo nível, com um mais que
declarado, feroz e injuriado ataque à classe dos jornalistas, que ele detesta,
sobretudo os que não os bajulem, não lhe repliquem ou destaquem a sua
propaganda politica, visto não ter tido a coragem de apontar nomes:

Porventura, tendo como fonte alguns dos assessores-búfos (nos quais sobressaem bebedolas, escumalha sem nível, com cadastro na justiça, que deferem sórdidas calúnias, com a mesma rapidez com que o diabo esfrega o olho, assim já mo fizeram já mim e a quem não tomar a sério as atuardas e monumentais aldrabices do mestre ), serventuários esses que foram transferidos do Palácio do Governo para patrulhar e controlar Evaristo de Carvalho, tido como o seu pau mandado na atual Presidência da República. que, por seu turno, também não podia dispensar os mesmos escroques e lambe-botas.
BOATEIRO
E PROVOCADOR INDECOROSO
Não hesitando em enviar farpas, a cada parágrafo das suas afirmações, quer aos seus adversários políticos, quer ao ex-presidente da República, com o qual voltou a ser indecoroso, sem que, naquele espaço público radiofónico e televisivo (que instrumentaliza e monopoliza a seu belo prazer) tanto, Manuel Pinto da Costa, como a oposição, ali o pudessem contraditar e defender-se, mas também lançando graves acusações sobre a classe jornalística, que ele detesta, conquanto os que o sirvam, como o cachorrinho, que vai pela trela atrás do seu dono.
Naturalmente, que, num país pequeno e
pobre, onde as oportunidade de emprego, são escassas e, ainda para mais,
dominadas pelo poder político (e as pessoas precisam de viver e fazer face à
sua subsistência) é extremamente difícil ser-se independente. De resto,
ele próprio o afirmou nessa entrevista, dizendo: “aquilo que eu estou a
dizer é que há muito poucos jornalistas independentes em S. Tomé e
Príncipe!”
Mesmo assim, que maçada! - Deviam ainda ser menos, a que alguém lhe aponte alguma critica ou desafine o seu trombone: veja-se o que, nas
eleições, aconteceu ao jornalista da RTP-África, Abel Veiga, impedido, através
de ordem dada ao segurança, de fazer o seu trabalho no Palácio do
Governo onde funcionam os Gabinetes do Primeiro Ministro e do Ministro da
Presidência do Conselho de Ministros, este último que por sinal tutela o sector
da comunicação social. –
Pois, á sua chegada, era recebido com esta recusa pelo segurança: “Olha acabei de receber uma ordem de que Abel Veiga não pode entrar
nesta conferência de imprensa.
E qual a razão por que, Patrice Trovoada,
toma arbitrariamente, tais atitudes ditatoriais?
Porque ele desta a informação e
perguntas, incómodas, como esta:
"PATRICE EQUIVOCOU-SE?"


Na última
semana antes de deixar o país rumo a uma tournée Euro-americana, Patrice
Trovoada Primeiro-ministro e Chefe do Governo, fez uma denúncia grave contra a
classe dos jornalistas são-tomenses.

Patrice Trovoada foi contundente na declaração
difundida várias vezes pelos órgãos de comunicação social do Governo. «Não vou citar o nome. Portanto
é preciso fazer-se um trabalho com um jornalista que recebe uma arma da
presidência da República, para quê? Não vale a pena citar o nome. São práticas
que me deixam duvidoso sobre a independência de muitos jornalistas»,
frisou.
(...) Suspeição alimenta a especulação, e a boa
maneira são-tomense, país fértil em boatos, alguns jornalistas começaram a ser
apontados como tendo na sua posse o armamento de guerra denunciado por Patrice
Trovoada. O Director do Téla Nón é um deles. Dezenas de pessoas contactaram o
director do Téla Nón, preocupadas e querendo saber se o mesmo, é o tal
jornalista armado.
«Moço Pinto dá bô Pingada?» (Rapaz Pinto
(ex-Presidente) deu-te espingarda?). São algumas perguntas de populares com as
quais o director do Téla Nón tem-se confrontado nas ruas de São Tomé.
O Téla Nón, colheu informações junto a uma fonte
ligada a segurança, e deu conta que o Chefe do Governo, pode ter-se equivocado.
Segundo a fonte do Téla Nón, um agente da guarda presidencial que passou a
reserva, e que está na posse de uma arma de guerra, tem nome igual a de um
jornalistas são-tomense.
Tudo indica que as autoridades ao lerem na lista o nome
parecido com o do jornalista, decidiram pôr a boca no trombone, sujando assim a
imagem da classe, como tendo um elemento armado. Situação que para o
Primeiro-ministro briga com a liberdade de imprensa.
Até o momento o Téla Nón não tem registo de qualquer
jornalista são-tomense que tenha sido procurado, ou detido por ter recebido
arma de guerra na presidência da república.
Face a grave denúncia de Patrice Trovoada, e se for
confirmado oficialmente que afinal de contas nenhum jornalista recebeu armamento
no Palácio do Povo, o correcto é Patrice Trovoada, penitenciar-se publicamente
pedindo desculpas a classe dos jornalistas. - Abel Veiga
BOATO DE TROVOADA DISSEMINADO NAS REDES
SOCIAIS PELA SUA MILITÂNCIA PARTIDÁRIA, INSINUANDO, PROSSEGUINDO NA MESMA
PERVERSA TOADA DO LÍDER DA ADI E CHEFE DO GOVERNO
“Ainda não sabes quem o
Pinto deu ARMA de GUERRA ? Afinal, o único jornalista independente, idóneo,
honesto, super-dotado Juvenal Rodrigues, conhecido por Jujú que foi comissário
político e representante especial da Troika e à moda Staliniana comiam
jornalistas da TVS e outras falcatruas era também membro da Milícia do Pinto da
Costa e integrava o “Grupo dos Bufados” que insultava, ofendia, difamava e
vilipendiava as pessoas, particularmente Patrice Trovoada e os membros do seu
Governo. Para a sua defesa, proteção e outros fins, foi-lhe dado uma ARMA de
GUERRA que transportava consigo para todos os espaços. O nome foi encontrado
numa lista deixada por esquecimento no Palácio do Povo, de todos os membros da
Congregação, dos detentores de ARMAS PERIGOSAS de GUERRA. É assim que esses
tipos se vendem e matam pessoas. Acho que esse indivíduo deveria ser impedido
de entrar em locais públicos onde se encontra visitar altos dirigentes e
personalidades do Estado. Não é por acaso que recebeu uma ARMA PERIGOSA de
GUERRA.
PALAVRAS DE PATRICE PROVOCAM
INDIGNAÇÃO. PROTESTO E APREENSÃO NOS JORNALISTAS – NOS PROFISSIONAIS QUE NÃO ABDICARAM DA SUA
HONRA E QUE, DENTRO DAS SUAS LIMITADÍSSIMAS FUNÇÕES E PRECARIEDADE, PROCURAM
DIGNIFICAR O SEU TRABALHO
Havendo mesmo quem tenha vindo a público,
no facebook, exigir tomada de posição do Chefe do Governo – Nomeadamente,
Manuel Barros Bandeira, que diz: “ O meu desejo, enquanto jornalista é que esse
assunto seja devidamente esclarecido. Trata-se de uma acusação muito grave que
põe em causa a imagem da nossa classe. Por isso tem que ser esclarecida. Faço
neste espaço o meu apelo tanto ao Sindicato dos Jornalistas como a Associação
dos jornalistas para assumirem uma posição face a esse assunto. Isto é grave
demais para ficar por isso mesmo.
Elias Costa - os outros é que são politicos |
Artigo 133.º Deveres dos Profissionais de Comunicação Social) Os profissionais de comunicação social que, no exercício das suas funções, se desloquem às assembleias de voto não podem: Colher imagens e aproximar-se das câmaras de voto de forma que possam comprometer o segredo de voto; Obter outros elementos de reportagem no interior da assembleia de voto ou no seu exterior até à distância de 500 metros que igualmente possam comprometer o segredo do voto; De qualquer outro modo perturbar o acto eleitoral.
DESMONTAGEM DE GIGANTESCA FRAUDE NO DIA DO ESCRUTÍNIO
TUDO EM FAMÍLIA E NA MESMA VAGA SUBVERSIVA ÀS LEIS DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S TOMÉ E PRÍNCIPE – Juiz Silvestre Leite, cunhado de Evaristo Carvalho, o atual conselheiro do STP, está em todos os trâmites da Justiça
PATRICE DIZ QUE NÃO VAI
PÔR UMA CAMISOLA DE FORÇAS AOS JORNALISTAS – MAS É JUSTAMENTE ASSIM QUE ELE QUER
AMORDAÇAR A LIBERDADE DE IMPRENSA .
Diz uma coisa mas faz outra - Tem sido sempre este o seu comportamento – Ele quer refrear e domesticar ainda mais, os profissionais da comunicação social, tê-los como meros robôs da sua propaganda - Quer que, o jornalismo, que não está na alçada estatal, siga a mesma orientação que o Sr. Bispo, já deu à Rádio Jubilar, depois da censura (do encerramento) de um dos seus mais populares programas de informação, ministrando cursos de formação de Ética Deontológica Jornalística, com meninas sorridentes, vindas de Portugal, ,para “comunicação eficiente”: servir o regime liberal-colonial, sem fazer ondas
Claro que, em S.
Tomé e Príncipe, à excepção do Jornal on line Téla Nón,
dando informação e opinião, com distanciamento do poder politico,
atualmente vigente, a bem dizer esse jornalismo não existe - Dai o ódio voltado
para este jornalismo, tanto por parte de Patrice, como pelos seus mais empedernidos
correligionários
É sabido que, a preocupação de qualquer
caudilho ditador é amordaçar a imprensa, é colocar-lhe um açaime, tal
como o dono faz ao seu cachorro.. Arguto no verbo de hábil ilusionista mas tropeceiro quando baste, sim, porque, geralmente é mais fácil apanhar um mentiroso de que um cocho, vira-se então para um dos
entrevistador estatais, com esta
disfarçada manobra:
Um jornalista… é subjetivo, dizer que ele
é independente e não é independente!... Mas esse tipo de promiscuidade, de
jornalista membro nacional de partido, jornalistas que defendem armas da
Presidência da República, etc… para mim, deixa muito a desejar, então, não vale
a pela nós continuarmos nesse caminho!... O que é preciso, a nível de S. Tomé e
Príncipe, é preciso continuar a reforçar as instituições: falei do
Conselho Superior de imprensa!.., É preciso continuar capacitar e a
formar!... E, a nível legislativa, enquadrar determinadas profissões,
essa de jornalista é uma delas, para que nós tenhamos de facto uma liberdade d
imprensa bastante efetiva! Mas, do lado Governo, jamais é nossa intenção de pôr
uma camisola de força ao jornalista.
Tal como já referimos, neste si, além de uma certa
precariedade, que, nestas ilhas afeta o exercício provisional de
jornalista, – claro que o fenómeno dos ordenados baixos é transversal a
outras profissões - , tem-se assistido a alguma instabilidade, já que, a
mudança de poder, acaba também por interferir, não apenas nos lugares de
chefias, como naqueles que estão na primeira linha da noticia ou da
reportagem.
JORNALISTAS MAL PAGOS - SEMPRE QUE O GOVERNO
MUDA, COM O CREDO NA BOCA. - MAS AGORA O RADICALISMO TORNOU-SE HISTÓRICO
De recordar, que , em 3 de Maio de 2012, com Patrice na Governação, o dia da Liberdade
da Imprensa, noticias davam conta de que “os jornalistas são-tomenses e as
instituições ligadas a comunicação social, reagiram neste dia “Com um silêncio
frio num dia de chuva intensa em São Tomé Príncipe.
A liberdade de imprensa “ - dizia Abel da Veiga, no
téla-nón é uma realidade em São Tomé e Príncipe, desde o advento da democracia
pluralista em 1991. Nunca um jornalista são-tomense foi agredido no exercício
das suas funções. No país até agora calmo, ninguém perdeu a vida por causa do
conteúdo de uma reportagem radiofónica ou televisiva, ou por desabafo feito nas
redes sociais".
Na TVS, o Téla Nón contactou pelo menos 5 jornalistas para
emitir a sua opinião sobre a liberdade de imprensa em São Tomé, mas todos
recusaram. Na “Televisão de Todos Nós”, nenhum profissional ousou falar sobre a
liberdade de informar e de ser informado, tanto para o Téla Nón como para outro
órgão de comunicação social, presente na estação televisiva para ouvir os
profissionais.
(…)Silêncio pesado, a dominar a classe dos jornalistas. A
violência física contra os jornalistas não é prática em São Tomé e Príncipe,
mas mecanismos de pressão e de represálias foram sempre activos na relação
entre o poder e a imprensa. Jornalistas
amordaçados no dia da liberdade de imprensa .
Com uma grande pedra no sapato |
Vaias das claques de Trovoada, ao presidente cessante, Manuel Pinto da Costa, classificadas por um dos repórteres como ovações (ovações, essas, teve-as, Patrice e quando foi pronunciado o nome do Juiz José António Vera Cruz Bandeira), enquanto uma repórter diz que a tomada de posse de Evaristo Carvalho, contou com todos os deputados da Assembleia Nacional, o que não correspondia à verdade, uma vez que os deputados da oposição-não compareceram
EM VEZ DE RECONHECER
PUBLICAMENTE A HONORABILIDADE E HUMILDADE DE MANUEL PINTO DA COSTA ,
PELO SEU ESFORÇO EM ESTAR NA CERIMÓNIA DE POSSE DE EVARISTO CARVALHO, PESE
AS INSIDIAS DE QUE FORA ALVO, LANÇA VENENO

Pois, ao invés de Patrice Trovoada,
apresentar desculpas pelas vaias das suas hostes ou
publicamente reconhecer a coragem do ex-Presidente da República,
detém-se a repetir acusações anterior, em que, Manuel Pinto da Costa, uma vez
mais não se pode defender, voltando a atacá-lo
de pérfidas e envenenadas farpas
"Eu acho que ele não esteve presente
numa palhaçada! Mas também na entrevista ele diz que há três Pintos da Costas!
Então se calhar aquele Pinto da Costa, que esteve presente, na Praça da
Independência, foi o Pinto da Costa, presidente da República, e ainda bem, eu
acho que as coisas correram bem, vamos deixar o passado ao passado
PÕS-SE A DEFENDER O JORNAL PARVO,
COMPARANDO O VULGAR PASQUIM - SEGUIDOR DO MAIS PRIMÁRIO SECTARISMO - AO NÍVEL DOS JORNAIS SATÍRICOS FRANCESES


Associação dos
Jornalistas pede investigação às declarações de Patrice
21-09216 A Associação de
Jornalistas de São Tomé e Príncipe, vai estar esta quarta – feira no Ministério
Público, para entregar uma exposição em que solicita esclarecimento público da
denúncia feita pelo Primeiro Ministro Patrice Trovoada. Denúncia segundo a
qual um jornalista recebeu arma de guerra na Presidência da República. «A imagem dos jornalistas e, particularmente,
aqueles que procuram fazer o seu trabalho com independência não pode ser
confundida com a de um mercenário, pelo que a Direcção da AJS vai entregar na
quarta-feira, dia 21, pelas 14:30, no Ministério Público, uma exposição em que
solicita uma investigação para que o tal jornalista seja identificado», diz a nota da Associação dos Jornalistas São-tomenses que
chegou a redacção do Téla Nòn. – Excerto Associação dos Jornalistas pede investigação às
declarações de
JORNALISMO NACIONALISTA SÃO-TOMENSE - UM PASSADO RICO
DE HISTÓRIA -
(excerto já publicado neste site, em junho de 20159
Por exemplo, referindo-me a jornalistas, é Carlos Espírito
Santo, que, no seu livro “O nacionalismo Político São-Tomense,
destaca o papel de São-Tomenses nos jornais que surgiram no período
pós instauração da República: - Recordando, que, “além dos movimentos
políticos unitários, diversos jornais protonacionalistas preconizando o desenvolvimento
dos povos nativos de África, foram criados na capital portuguesa,
depois da queda do regime monárquico. Eram bastante lidos sobretudo pelos intelectuais
das colónias portuguesas, que de resto colaboravam enviado textos para
divulgação, denunciando factos sociopolíticos reputados significativos das suas
terras, onde alguns eram correspondentes dos referidos periódicos. Por exemplo,
O Negro que foi publicado em Lisboa, a 9 de Março de 1911. Foi com este jornal que
teve inicio o protonacionalismo”
E, mais adiante - no seguimento das referências,
que, Carlos Espírito Santo, faz ao papel deste
jornal, - diz: “atente-se, pois,
neste extrato: «Queremos a África propriedade social dos africanos e não
retalhada em proveito das nações que a conquistaram e dos indivíduos que a
colonizaram roubando e escravizando os seus indígenas.»
No mesmo estudo, o investigador São-Tomense, referindo-se a
esse período áureo da liberdade de expressão, de entre os periódicos
que recorda, cita, por exemplo, o jornal “A Mocidade Africana”, explicando que “alguns
estudantes negros, maioritariamente de São Tomé Príncipe e pertencentes às
diversas faculdades de Lisboa, procurando sensibilizar os seus irmãos de raça
para a necessidade de envidarem esforços tendo como finalidade pôr termo ao
estado de deterioração que desde o início da colonização portuguesa
dominava a África, acharam conveniente fundar um jornal que designaram A
Mocidade Africana, e cujo número inaugural foi editado dia 1 de Janeiro de
1930. Educar, educar sempre, educar com todas as forças, era o caminho que se
propunham seguir, até que vissem concretizadas as suas esperanças, até que
vissem alcanças seus objectivos.




Mas, felizmente,
longe vão os dias do bisturi da censura e dos cidadãos serem presos,
perseguidos ou mal tratados por exprimiram as suas ideias.


Fui testemunha desses opressivos tempos do fascismo colonial e dos cortes da própria censura, que, por várias vezes, me não permitiram a publicação de alguns trabalhos jornalísticos. No pós revolução, com agressões de vária ordem por parte de quem não queria aceitar os novos ventos da história, cujo comportamento selvagem não é fácil de esquecer
ÁFRICA
COPIOU A EUROPA MAS OS EXEMPLOS DA EUROPA HÁ MUITO DEIXARAM DE SER
EDIFICANTES E EXEMPLOS A SEGUIR

liberdade de expressão mas também a possibilidade das colónias portuguesas acederem à independência -E, ,desde então, desde esse histórico acontecimento, 41 anos volvidos, muita coisa aconteceu – Porém, o exercício de tais análises, cabe à palavra dos historiadores..
Um dado relevante,
porém, a sublinhar, é o facto das populações poderem eleger os seus
governantes.


Por isso mesmo,
São Tomé e Príncipe é um dos raros exemplos de África
onde a liberdade de expressão mais se tem imposto e consolidado.
Assim o comprova a forma pluralista e democrática, como têm
decorrido os processos eleitorais. Pena que, cada governo, depois de
eleito, procure os seus arranjos nos órgãos estatizados
de Comunicação social – Estes são os pontos negativos do pluralismo
santomense.
UM PAIS À MARGEM DAS LEIS – ONDE O LIBERALISMO SELVAGEM SE INSTALA AS LEIS SUBVERTEM-SE UNICAMENTE PARA SERVIR INTERESSES PRIVADOS E OS DOS POLÍTICOS CORRUPTOS
Em S. Tomé e Príncipe, as leis estão à margem das leis – Sob o comando absoluto de um antigo chefe das secretas, formado nos segredos da KGB, na extinta URSS, que é simultaneamente presidente do STJ, do Tribunal Constitucional e do Tribal Tributário, o que é manifestamente contra as leis internacionais, independentemente do carácter duradouro ou meramente temporário das atividades incompatíveis e independentemente também da pessoa que seja titular do órgão ou agente administrativo BOLETIM DE direito
– Se a justiça funcionasse, dificilmente, talvez, pudesse voltar a S. Tomé, depois de ter sido derrubado a meio do seu primeiro mandato legislativo: devido à denúncia de indícios de lavagem de dinheiro, que alegadamente o teriam envolvido, enquanto governante.
"Segundo a fonte do Téla Nón, é duvidosa a origem dos 624 mil e 600 euros em dinheiro vivo, que foram entregues ao senhor Henry Claude Oyma para ir depositar na conta do BGFI em Libreville-Gabão. A fonte desconfia que a lei do sistema financeiro nacional foi violada. «Não é possível viajar com tanto dinheiro assim. Não é legal», referiu a fonte.A fonte que concedeu ao Téla Nón, um exemplar do recibo, considerou que estamos perante uma situação de lavagem de dinheiro.Forte suspeita de lavagem de dinheiro recai sobre o ex-Primeiro Ministro Patrice Trovoada Publicado em 07 Jun 2013
HABILIDADES DE PATRICE -18 Abr 2016 Escândalo espreita o Banco Central - Tudo por causa do procedimento alegadamente inconstitucional, e pouco transparente adoptado pelo Banco Central para emissão de novas notas da moeda nacional, a dobra. "As novas notas da dobra em fase de emissão, já não terão tantos zeros como habitualmente. Por exemplo, explicou a fonte do Télá Nón, e pode ser comprovado na foto, as notas de 100.000 dobras passarão a ter apenas 3 zeros. As de 50.000 passam a ser 50, as de 20.000 apenas 20, e assim por diante.
Nenhum comentário :
Postar um comentário